19 de ago. de 2010
14 de ago. de 2010
Ah, o olhar...
Quando conseguimos penetrar nos olhos do ser humano podemos nos deixar levar nos sentimentos que os seus olhos expressam.
Os olhos dos aflitos são diferentes dos olhos de uma pessoa radiante de felicidade. O olhar de ingenuidade e de pureza de uma criança difere muito do olhar malandro de quem quer sair ganhando com suas atitudes. E assim vai... cada olhar uma sentença! Cada sentença a expressão da verdadeira emoção sentida por aquela pessoa, naquele momento.
Pessoas ansiosas, gritam ajuda através de seus olhos. Não agüentam tanta angústia, tanta energia mal gasta, tanto pensamento não concretizado em ações. Já as pessoas depressivas praticamente não demonstram brilho no olhar. Apenas olham por necessidade, para sobreviver, mesmo que muitas vezes a vontade seja de se desligar do mundo.
Os olhos desorientados de uma pessoa em plena loucura expressa à desestabilidade emocional em que ela se encontra. Às vezes é preciso contê-la para que volte seu olhar devagarinho para si mesma e para o que está ao seu redor.
E os tímidos então? Que olhar gostoso! Envergonhado...olham para um lado, para o outro, evitando olhar para a situação que lhe afligem com medo de errar. Mas quem de nós não erra muitas e muitas vezes ?
Aiaiai... e aquela pessoa de olhar de superioridade? Muitas vezes mostra-se como uma barreira, para que não consigamos enxergar que ela também é gente como a gente: chora, ri, sente frio, calor, fome, carinho, amor, raiva.
Acredito que a partir do dia que o ser humano deixar de visualizar o outro pela forma de se vestir e de se portar e começar a observar o olhar de cada pessoa, o mundo será mais sensível, mais condizente com as necessidades de cada um. O aconchego e a segurança de que tudo acabará bem,que os depressivos precisam, é diferente da sintonia com o acalmar a respiração e o coração que o ansioso necessita. O que é importante para os meus olhos, não é para os seus. Perceberá assim, que para aquietar a mente, seus olhos precisam aproveitar e admirar cada acontecimento, sem pensar sempre no depois! Sem agora não há nunca um bom depois! Para isto, basta olhar!
autora: Marina Kimak Salmória
Após a visita em muitos especialistas e várias reclamações de comportamentos considerados inadequados na escola ou entre grupos de amigos, enfim vem o diagnóstico: SÍNDROME DE TOURETTE! O que fazer após descobrir o diagnóstico? O que é essa síndrome? SAIBA MAIS
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